domingo, 1 de março de 2009

O Novo Homem

Pesquisa realizada pela empresa Ibope Midia mostrando as características do novo homem.
http://mktmidia.ibope.com.br/novo_homem/index.html

Vale a pena conferir, é uma síntese das características do novo homem.

Internet pode destruir uma relação?

Com a difusão de conexões cada vez mais rápidas para acesso à Internet, os usuários estão ainda mais assíduos e o mundo virtual fica mais atraente a cada dia. Em ambientes de trabalho os funcionários se comunicam por mensagens instantâneas, pessoas de todo o mundo jogam videogame juntas, parentes que não se vêem há anos retomam contato via email, amigos de colégio marcam encontros em grupos de discussão e, claro, casais se formam a partir do contato online - mas outros casais se separam também, por causa das chamadas "traições virtuais".


A facilidade que um indivíduo tem de encontrar alguém e engatar um relacionamento pode ser bastante prejudicial para um namoro ou um casamento. Das inúmeras possibilidades que a Internet oferece, entre salas de bate-papo, Orkut, MSN, email, uma delas é a chance de você ser quem quiser, falar o que desejar, incorporar um personagem e ter uma vida paralela. Prova disso é o fenômeno Second Life ("segunda vida", em tradução livre para o Português), no qual é possível criar um boneco e circular por diversos cenários (alguns imitando lugares reais) conhecendo pessoas, conversando com elas e até mesmo gastando dinheiro com casa, mobília, ações e eventos patrocinados. "O anonimato e a interatividade é a grande parceria do mundo digital", explica Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamentos amorosos e pesquisador da Universidade de São Paulo.

No entanto, não é possível chamar a Internet de "destruidora de lares" ou acusá-la de ser o motivo de um relacionamento fracassado. "Muitos pesquisadores concordam que a Internet não pode ser responsabilizada pela separação dos casais. Estas uniões certamente já não caminhavam bem e ela foi apenas um meio que facilitou a rápida comunicação entre as pessoas", ressalta Almeida. "Estes indivíduos normalmente já estavam procurando experiências em outros locais, com ou sem sucesso."

Conversas inocentes
Às vezes, a pessoa não procura um novo parceiro, apenas alguém para conversar, um amigo. "Para muitas pessoas, o mundo virtual é a porta de entrada para um mundo de oportunidades e possibilidades, onde há tanto a possibilidade para se fazer amigos, de localizar pessoas, de arranjar um encontro para ir ao cinema, ou até mesmo para encontrar parceiros para sexo casual", enumera o psicólogo. O perigo está na intimidade que se adquire com a pessoa do outro lado do computador, mesmo sem a presença física dela.

Fabiana*, 25 anos, namora há cinco anos mas a relação quase foi abalada devido a uma amizade pela Internet. "No começo do namoro, eu costumava ficar horas nas salas de bate-papo porque já estava acostumada com essa rotina. Gosto de trocar idéias, mas nunca quis me aventurar no cybersexo ou em um affair", conta. No entanto, uma dessas amizades começou a ir mais longe e o namorado reclamou. "Ele achava ruim porque esse amigo começou a fazer parte da minha vida, me mandava presente, me ligava para conversar como se fosse um velho conhecido. Mas não era um velho conhecido, tínhamos nos conhecido há poucos meses". No final, Fabiana acabou se afastando da Internet e das amizades virtuais para não prejudicar seu relacionamento com o namorado.

Almeida conta que são muitos os cônjuges preocupados com o adultério virtual. Essa preocupação pode levar a um estado de vigília que pode ser prejudicial mesmo se a traição não for consumada. Foi o que descobriu Camila*, 24 anos, após vasculhar o histórico de conversas do MSN do seu namorado. Como ele usava o mundo virtual para conhecer garotas antes de namorar com ela, Camila acabou lendo diálogos que gostaria de não ter visto, com insinuações sexuais de ambas as partes. "Aprendi que quem procura, acha", diz. Nessa situação, Thiago de Almeida acredita que "cada caso deve ser analisado com parcimônia para saber se coloca em risco a situação do casamento ou namoro." No exemplo de Camila, como a conversa havia acontecido há mais de um ano e seu namorado há tempos não demonstrava nenhum sinal de amizades virtuais, eles conversaram e a relação continua bem.

Sorte semelhante não teve Carolina*, 30 anos. Há um ano e meio seu marido conheceu uma mulher na Internet e largou tanto ela quanto os dois filhos do casal. "Na verdade, a outra mulher tentou convencê-lo a levar as crianças porque tinha mais condições financeiras de cuidar delas, mas eu não deixei", relembra. Após três meses e 12 quilos mais magra, ela decidiu tentar voltar a uma vida normal com os filhos. "Eles são tudo pra mim, são o que tenho de mais precioso", desabafa.

E é preciso muito cuidado no tipo de relação que se estabelece na Internet, porque o romance pode ser virtual mas, se for descoberto ou assumido, como no caso do ex-marido de Carolina, os impactos recaem na vida das pessoas de carne e osso - e quem sofre as conseqüências não são somente o traído e o traidor, mas até mesmo filhos e demais familiares.

Perigos e estímulos
Situações como essas não são difíceis de acontecer. O especialista em relacionamentos amorosos explica que as pessoas têm inclinação a evitar contatos que possam causar futuras frustrações e tendem, então, a idealizar o "outro". Dessa forma, depositam essas expectativas no interlocutor do bate-papo virtual que pode, afinal de contas, ser qualquer um que se desejar. "Partilhar experiências e fantasias sexuais no espaço virtual pode ser mais excitante e provocar uma sensação de intimidade maior do que ter uma relação sexual em casa com os nossos parceiros do cotidiano", comenta.

É comum também, no Brasil, usuários do site de relacionamentos Orkut cometerem o chamado "orkuticídio", ou seja, apagarem seus perfis da rede a pedidos do parceiro. É o caso de centenas de internautas, entre eles Tatiana*, 25 anos. A garota mal começou a namorar e logo seus amigos perceberam que o seu perfil não existia mais. "Quando me perguntam a razão de eu ter feito isso, respondo que queria evitar conflitos, apesar de pouco usar o serviço do Orkut", argumenta. Ela é uma dentre muitas pessoas que acreditam que a Internet acaba com a privacidade do casal, como Regina*, 24 anos. "As pessoas tinham preconceito por eu namorar alguém de raça diferente da minha, e até mesmo meus parentes começaram a deixar recados ofensivos na minha página. Tive que apagar tudo e me desligar da rede", conta.

Mas ao mesmo tempo em que o mundo digital pode apresentar-se como ameaça a relacionamentos, ele também aproxima as pessoas. Especialmente pessoas tímidas, que conseguem uma via para expressar seus pensamentos e terem conversas agradáveis, já que podem se expor sem de fato se identificar. Maurício*, 21 anos, gostou da experiência de namorar alguém que conheceu pela web. "No começo rolou uma timidez, mas depois relaxamos", relata. "Foi a primeira vez que namorei alguém que conheci primeiro na net, ficamos seis meses juntos. Valeu a experiência", alegra-se.

* Os nomes foram alterados a pedido dos entrevistados

fonte: terra relacionamento.

"Filho afunda a mulher", diz psicanalista

Você nem ao menos disse o tão esperado "sim" no altar ou diante de uma proposta informal para juntarem os "trapinhos" e a família já começa a perguntar sobre os filhos. A insistência desagrada a muitos casais e pode criar até uma "saia-justa" (afinal, e se a gravidez só não ocorreu ainda por problemas de infertilidade?). Pior do que essa pressão, porém, é a reação de boa parte da sociedade quando uma mulher decide que, simplesmente, não quer ser mãe.

Prova disso foram as respostas de amor e ódio ao lançamento do livro Sem Filhos - Quarenta razões para não ter no Brasil. (Saiba mais no link acima). Nele, Corinne Maier, psicanalista e economista, lista vários motivos polêmicos para não ter crianças em casa. Para Corine, filhos "custam caro, poluem e, sobretudo, afundam a existência das pessoas".

A autora de 43 anos que abomina a maternidade é mãe de dois adolescentes e não tem qualquer pudor de culpar uma criança por roubar os momentos de lazer dos pais, dominar a vida do casal, afastar os amigos adultos de casa e, claro, quebrar todo o clima na hora do sexo.

Opinião semelhante é compartilhada por Alice Freitas. Casada há dois anos, a publicitária de 35 anos diz que jamais renunciaria aos seus prazeres para cuidar de um filho. "Se tivesse que desmarcar uma viagem ou mudar meus planos por causa de uma criança, faria tudo com má vontade. Então, para não culpar alguém pela minha infelicidade, prefiro continuar com a independência que tenho", esclarece.

Para Aline, outro ponto que a fez desistir do projeto de ser mãe é a questão financeira. "A minha renda familiar não permite. Teríamos que fazer muitos sacrifícios para sustentar uma criança. Por isso, mesmo que houvesse uma lei obrigando um casal a ter filhos, provavelmente eu e meu marido seríamos 'foras-da-lei'", afirma.

Por outro lado, há histórias menos radicais. Em comunidades na Internet, que defendem a idéia de não ter filhos, por exemplo, foi possível encontrar quem mudou de posição. Bia*, de 33 anos, atualmente espera o nascimento de uma menina para dezembro. "Nem lembrava que ainda estava nessa comunidade", disse a empresária, que prefere preservar sua identidade.

Casada há cinco anos, Bia conta que ter filhos não estava nos planos do casal até o ano passado. "Optamos por viajar, estudar e crescer na profissão. Mas, depois de um certo tempo, percebemos que faltava algo e começamos a avaliar tudo o que antes achávamos um obstáculo para engravidar. Se fôssemos pensar só nos gastos, jamais seria mãe. A nossa decisão foi muito mais emocional que financeira. E acho que está valendo a pena", garantiu a futura mamãe.

Razões dos especialistas para negar a maternidade
Dificuldades financeiras e não ter ao lado um homem que considere o ideal para ser pai estão entre os principais motivos para adiar a gravidez, pelo menos por um tempo. Nesses casos, a psicoterapeuta Sueli Molitérno, especialista em terapia de regressão de memória, propõe uma avaliação do inconsciente. "Quase sempre há um medo por trás, baseado no seu histórico de vida. O "não a gravidez" pode ser dado por medo da deformação física, medo de não ser uma boa mãe, medo de ser abandonada pelo companheiro, medo de que o filho passe por um sofrimento que ela já passou", explica.

Portanto, para Sueli, antes de tomar a decisão de não ter filhos é preciso se "conhecer melhor". "Se houve um trauma, um bloqueio, o desejo de ser mãe pode despertar de um dia para o outro. O problema é que, às vezes, poderá ser tarde demais para engravidar", conclui Suely.

Feridas emocionais à parte, para a psicóloga Sueli Castillo, a decisão de não ter filhos deve-se à liberdade de escolha conquistada pelo sexo feminino. "Os métodos contraceptivos deram à mulher a oportunidade de escolher quando e se realmente quer ser mãe. Ela se libertou da "culpa" de se sentir diferente e, assim, assumiu mais a sua autenticidade", acredita.

Infelizmente, as especialistas admitem que há um preço a se pagar quando a escolha (seja em relação à maternidade ou qualquer outro assunto)foge aos padrões considerados normais.

A decisão de passar a vida inteira sem experimentar a sensação de ficar grávida gera preconceito e discussões acaloradas, como tudo que altera a ordem social estabelecida. De quebra, muitas vezes envolve até pensamentos machistas. "Uma mulher sem filhos está associada ao perigo. Já uma mulher "sozinha" que não deseja ser mãe é vista também como fria", explica Sueli Castillo.

Segundo a psicóloga, porém, as decisões não podem nunca ser baseadas nesses julgamentos. "Se todos resolvessem seguir os padrões impostos, a família seria indissolúvel, sem separações ou divórcios, não haveria união sem "casamento oficial", muito menos casamentos entre pessoas do mesmo sexo", lembra.

A enfermeira Fernanda da Silva, de 40 anos, concorda. Essas atitudes e olhares de reprovação - muitas vezes sutis - nunca a assustaram. Recém-separada, após um casamento de 17 anos, ela conta que nunca pensou em ter um filho, mesmo contrariando os desejos dos parentes, principalmente dos pais e sogros.

"Minha rotina é muito complicada, e meu marido sempre me apoiou nessa decisão. Aproveitamos muito a vida a dois. Hoje, estou solteira novamente e vejo de forma ainda mais clara que uma criança só teria atrapalhado meu crescimento pessoal. Não teria, por exemplo, a liberdade para sair com os amigos e voltar para casa na hora em que achar melhor ou então, se for o caso, nem voltar", comenta bem-humorada.

Quando perguntada se falta algo em sua vida, Fernanda é categórica: "talvez um outro homem, mas filho jamais".

* nome fictício dado a pedido da entrevistada.


fonte: Terra relacionamento

Mais de 35% das pessoas sonham ser infiéis

A mente do ser humano transita entre recordações, idéias, pensamentos e sensações - e, de vez em quando, algumas fantasias. Por isso, é comum que mulheres imaginem aventuras românticas que têm como protagonista um homem que nada tem a ver com seu parceiro.

A "infidelidade platônica" é tão comum que, de acordo com uma pesquisa realizada pela American Association for Marriage and Family Therapy (Associação Americana de Casais e Terapia Familiar), 45% dos homens e 35% das mulheres já tiveram, ao menos uma vez, um vínculo desse tipo, com um "encantamento" que pode durar anos - se for com uma pessoal real -, sem nada de concreto, a não ser uma grande energia sexual.

Mas a dúvida é: será que só o fato de ter esses pensamentos torna alguém um traidor? Afinal, durante esses devaneios amorosos não há contato físico, apenas o jogo de sedução, de faz-de-conta. A pessoa desejada, aliás, pode nem existir ou ser um amor de colégio, um professor ou mesmo um ator de cinema.

O ponto positivo dessas fantasias é dar um sabor a mais ao cotidiano. É o que pensa Andrea, que há um tempo mantém um amor secreto - e platônico. "Quando adolescente, me encantei com o amigo do meu irmão, porque era muito mais velho do que eu. Nunca tivemos nada, ele foi morar no exterior e, agora, já tem família, mas ainda está bastante presente nas minhas recordações."

Andrea nunca confessou essa atração e, embora compartilhem algumas festas de família, o contato entre os dois nunca passou disso. "Nos vimos no batizado do meu sobrinho e conversamos muito, porque sei que ele não é indiferente a mim, mas nunca vamos transpor essa barreira. É engraçado, mas sinto que, se acontecesse alguma coisa de verdade entre nós, a magia acabaria. O especial é essa tensão, que, uma vez real, deixará de ser minha fantasia".

Cristina compartilha da mesma opinião, pois se sente atraída pelo chefe. "Desde a primeira vez que o vi, achei que era bem interessante. Adoro trabalhar com ele. Todas as mulheres do escritório o acham bonito. Ele sabe que é encantador e se exibe, enquanto eu fico imaginando situações em que estamos presos no elevador, por exemplo. Mas são apenas idéias. Eu nunca seria infiel ao meu marido", garante.

Sonhos não mentem e merecem atenção
O psicólogo Sergio Valencia explica que esse tipo de fantasia é próprio do ser humano, que vive nas dimensões do racional, do instintivo, do intuitivo, do imaginativo e do emocional. Portanto, o especialista não considera esse ato uma infidelidade, uma vez que, segundo ele, é recorrente e normal imaginar outros parceiros sexuais na hora da intimidade.

"Os sonhos podem se transformar em fantasias se adquirirem um caráter sexual. A diferença ocorre quando passa do pensamento para a realização. Se alguém planeja uma situação, por exemplo, já não obedece mais à dimensão do imaginário, mas a uma decisão racional", ressalta Sergio.

Dessa forma, é possível observar as belezas do mundo masculino, sem culpa, desde que não se criem estratégias para que esses sonhos se cumpram. Isso a levaria a ficar a um passo da infidelidade.

Vale lembrar, porém, que os sonhos não mentem. "Geralmente, esses pensamentos indicam que a relação do casal sofre de alguma carência e favorecem a fantasia e o escape da realidade. Por outro lado, produz-se uma situação de negação, o que pode aumentar o problema original."

Com base em sua experiência clínica, o psicólogo conta que as pessoas que vivem esse tipo de situação estão acostumadas a terem carências afetivas com seus parceiros, porque idealizam a relação. Quando passam da etapa do encantamento para a da manutenção, sentem que deixaram de amar.

Os estudiosos explicam ainda que os adeptos do amor platônico vivem em busca da novidade e de uma relação sem defeitos ou problemas. Por isso, Sergio Valencia adverte: "Em um relacionamento, o que importa não é só o amor. É essencial haver respeito, confiança e cumplicidade", diz. Portanto, para o psicólogo, se a pessoa sonhadora tem tudo isso com o parceiro, não deveria arriscar o que conquistou em troca de uma ilusão", conclui.

A recomendação, portanto, é sonhar sempre, mas sem deixar que isso afete a sua vida e a de seu parceiro.


fonte: Terra relacionamentos.

Quando amar demais o outro é um problema

Em uma pequena sala nos fundos de uma igreja em São Paulo, dezenove mulheres sentadas em fileiras de cadeiras falam alternadamente sobre seus problemas no relacionamento. Em sua grande maioria, são relatos de frustrações, inseguranças e falta de companheirismo. Atrás de uma mesa coberta por uma toalha rosa, uma coordenadora cronometra os cinco minutos a que cada uma tem direto para contar sua história. As demais ouvem atentamente e lançam olhares de compreensão. Vez ou outra, uma mulher pede a palavra para contar como superou um casamento ou namoro desastrosos e servir de exemplos para as demais. É neste clima que ocorrem os encontros do Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas), um grupo que tem como objetivo ajudar mulheres a se livrar de relacionamentos destrutivos. "Não sei o que seria de mim sem vocês", é uma das frases mais ouvidas durante as reuniões.

Espalhado pelo mundo, o Mada chegou ao Brasil em 1994 por meio de uma mulher que prefere não se identificar e foi casada com um alcoólatra. Ela se inspirou no livro Mulheres que Amam Demais, em que a terapeuta familiar americana Robin Norwood conta sua experiência no envolvimento com um dependente químico, e decidiu seguir o conselho da autora: abriu um grupo no bairro dos Jardins, em São Paulo, para tratar da doença de amar e sofrer demais. Desde então, as reuniões ganham fôlego e ajudam pessoas como Fátima*. A comerciante de 42 anos esteve casada com um homem machista por mais de 20 anos até que terminou a união. Em um novo relacionamento há três anos, ela se vê novamente em uma posição de inferioridade, onde humilhações são constantes. "Ele me agride verbalmente, dizendo que ninguém, além dele, ficaria com uma baranga feito eu", desabafa. Segundo Fátima, ele se mostra ciumento e possessivo. "Não posso sair nem mesmo com meus netos."

Quem acompanha as reuniões percebe que elas são freqüentadas por mulheres vindas das mais diferentes classes sociais. São patricinhas descoladas, mães, solteiras e também aquelas como Fátima, que saiu de sua casa na periferia de São Paulo e pegou um ônibus para chegar à sala alugada nos fundos da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A faixa etária também é abrangente, desde uma mulher de 24 que se casou há uma década até as senhoras que já são avós.

Não conseguir colocar um ponto final em um relacionamento já desgastado e doentio é motivo de desespero de muitas mulheres. Mas outras também sofrem quando a relação termina por iniciativa do outro. "Eu fazia escândalos, não aceitava que o homem que viveu comigo por cinco anos tivesse se separado de mim e, pior, não me ligava, não tinha o menor interesse em saber como eu estava", conta Miriam*, que há três meses freqüenta o Mada de Recife, uma das quarenta reuniões semanais que ocorrem no país. "Tenho vergonha de lembrar do que fiz e sei que não estou pronta para me envolver com outro homem", analisa.

A dificuldade de voltar a se relacionar é carregada de traumas que, segundo a psicoterapeuta Suely Molitérno, acabam "contaminado as próximas relações". Por isso, é importante a ajuda especializada e, caso não seja possível pagar por uma terapia individual, as irmandades anônimas, como o Mada, podem ser a saída. "O grupo oferece um espaço para falar do problema que, além de sigilo, exige interesse do ouvinte", diz Mary Boeira da Silva, psicanalista e diretora do Instituto Wilfred Bion, de Porto Alegre. "É um espaço de identidade onde é possível viver em um mundo em 'miniatura', com pessoas que possuem dificuldades semelhantes."

Assim como o Alcoólatra Anônimo - grupo que serviu de base para o surgimento de diversos outros -, o Mada possui 12 passos de recuperação (veja link acima). Além deles, o amadrinhamento por uma mulher que já freqüenta o grupo, a literatura indicada e o anonimato são, segundo os membros da irmandade, outros instrumentos para a melhora.

Muitas vezes é difícil diferenciar uma dor passional de uma obsessão pelo ser amado. Segundo Suely Molitérno, a psiquiatria chama de Transtorno de Perda o período de 60 dias após uma perda afetiva por morte ou afastamento. Passado os dois meses, e com a permanência dos sintomas de tristeza, a psicoterapeuta aconselha a busca por apoio profissional. Para a psicóloga Marcia Corrêa, a obsessão pode ser percebida ainda antes da perda. "Deve-se prestar atenção se o ciúme é muito grande, pois esse sentimento está diretamente relacionado à baixa auto-estima", explica. A saída para esse, e todos os demais problemas de dependência, é a cartilha de bom convívio social. Faça sozinha atividades como academia, aula de canto, violão, corte-costura e programe encontros só com amigos, deixando a parceiro à vontade para fazer o mesmo. "Dar liberdade faz com que o outro fique mais próximo", diz Márcia.

Eu que amo tanto
As histórias de mulheres que sofrem por amor foram transportadas para o livro Eu Que Amo Tanto, escrito pela atriz e jornalista Marília Gabriela e publicado pela Editora Rocco. A obra é focada nas histórias de 13 mulheres que sofrem por amar demais, todas narradas em primeira pessoa. "Eu apenas lapidei, literalizei os depoimentos dessas mulheres", explicou a autora.

A vontade de escrever o livro nasceu de seu envolvimento com o fotógrafo Jordi Burch - que assina as imagens da publicação. "Queríamos falar sobre o amor e o Mada tinha ficado na minha cabeça desde a novela de Manoel Carlos (Mulheres Apaixonadas, atualmente em reprise na seção Vale a pena ver de novo, na Rede Globo)", explica. Decidido o tema sobre seu novo projeto, Marília Gabriela foi parar em uma reunião do Mada e revelou sua intenção as participantes. "No primeiro contato, 16 mulheres aceitaram participar do livro, mas três desistiram no meio do processo", diz Marília Gabriela. "As 13 restantes vieram em minha casa e a maioria consentiu em posar para as ilustrações do livro".

Segundo a jornalista, é impossível não se identificar com os depoimentos. "As mulheres muitas vezes repetem padrões. E você percebe todos os equívocos, por exemplo, a vitimização causada pelo ciúme, que é confundida com amor", esclarece. Agora, Marília Gabriela planeja se infiltrar no "lado de lá". "Quero dar voz aos homens que se permitem amar demais", conta. Segundo a jornalista, dois rapazes já se mostraram interessados em contar suas histórias, e do que depender dela, muito ainda será dito sobre a transformação do amor em relações doentias.

Mada (Mulheres que amam demais anônimas). Informações e endereços das reuniões: http://www.grupomada.com.br/site/
Eu Que Amo Tanto. Editora Rocco. 160 páginas.

* Nomes fictícios, alterados a pedido das entrevistadas.

fonte: Terra relacionamentos.

NING - Gestão de Redes Sociais por Pedro Penido

Ning: Gestão de Redes Sociais

Estrutura para Comunidades

Ouvi falar de NING há um certo tempo, em blogs de tendências, de web 2.0. e acompanhando alguns geeks em fóruns e outros espaços de discussão. Não fazia a menor idéia do que era, mas sabia que era algo, de certa maneira, revolucionário do ponto de vista da estruturação de plataformas de duas vias na web.

Até então, o contato mais estável que tive com este tipo de recurso foi com serviços de fórum, do tipo crie você mesmo. A maior parte deles advinha de modificações no freecode phpbb (PHP Bulletin Board). Esse serviço era (e ainda é) altamente customizável, com saída para muitas outras possibilidades que envolvem tudo que se pode imaginar no gerenciamento de um fórum. Uma excelente ferramenta para que cada um faça seu próprio ambiente virtual, voltado para o estabelecimento de uma comunidade. Palmas para estes serviços.

Mas, recentemente, um amigo comentou sobre o NING e me apresentou uma rede social (isso mesmo, toda uma rede social) que havia criado por meio dos recursos da plataforma. Achei extremamente interessante, funcional e bem organizado/estruturado. No mesmo instante, impulsionado por minha sede de desbravar novas possibilidades, fiz meu cadastro no NING e comecei a criar minha própria Rede Social.

Através de uma interface altamente amigável, integrada a muitos outros serviços, você brinca de criar seu "ORKUT" personalizado. No entanto, eu particularmente percebo este tipo de oportunidade como muito mais que apenas "brincar de criar". O Ning não é um mero gerador de variações de templates, como aparenta ser.

Ao meu ver o Ning se apresenta como uma excelente solução para que comunidades possam ser erguidas com mais segurança e menos confusão, ou seja, imagine uma determinada comunidade do Orkut, com a potência do próprio Orkut. E mais... Imagine-a agora com uma variação da potência do MySpace, no entanto, sem aquela confusão visual que os recortes do MySpace permitem/instigam. Este é o Ning, uma arquitetura de redes sociais oferecida gratuitamente na web.

Ao longo do tempo eu acompanhei fóruns começarem do nada e se transformarem em sólidas comunidades virtuais. O mesmo aconteceu com diversas possibilidades de interação mediadas por computador, como "clãs" de jogos multiplayer, listas de discussão, comunidades do Orkut e outros tipos de aglomerações sociais que se estabeleceram com maior facilidade.

Todas estas comunidades, independente das suas plataformas operacionais, deram certo porque contaram com a participação ativa de seus membros, que a perceberam como um ambiente virtual, e não apenas como mais um "site vitrine ou pueril" na rede.

O Ning não é um ambiente diferente destes todos, mas ele vai um pouco além na integração com ferramentas e recursos da web 2.0. Apesar de ainda ser pouco conhecido no Brasil, nada o impede de se tornar um grande rival do orkut no quesito "fidelização do usuário". Quando você se cadastra no Ning, você pode apenas participar de outras redes, como usuário, ou pode criar a sua rede, como administrador, como gestor de ambientes virtuais.

Gestão de Redes Sociais

Fazendo uso de recursos variados, que vão desde fóruns e chats até enquetes e compartilhamento de artigos, integração com outros widgets e demais funcionalidades, o Ning permite ao seu administrador funcionar como um verdadeiro Gestor de Redes Sociais.

Com a possibilidade de integrar sistema como o Google Anaytics à sua rede, você pode fazer um acompanhamento do tráfego de usuários visitantes, tendo acesso a todos os recursos deste serviço do Google.

Além disso, cada um dos membros de um determinado Ning pode criar suas próprias "comunidades", "grupos", de acordo com níveis distintos de permissão concedidos pelo administrador/gestor.

Serviços como o Ning, sem vínculo algum com softwares, dependendo unicamente de um acesso à rede, podem se transformar em grandes plataformas para planos de marketing e comunicação direcionados a públicos específicos. Se empresas hoje em dia pensam em utilizar o Twitter (serviço de microblogging) em suas campanhas de marketing e comunicação, imagine só a potência que conseguiriam com o Ning.

http://imasters.uol.com.br/artigo/10180/tendencias/ning_gestao_de_redes_sociais/


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Frases que um homem gostaria de escutar de sua amada

Desalmadas estas mulheres. Ah, são. Tem frases que por mais que desejemos, elas nunca irão falar. Não sabem o que estão perdendo. Imagina quantas loucuras, meu querido e incompreendido amigo homem, seríamos capazes de cometer se elas dissessem pelo menos uma meia dúzia destas frases.


  1. Adoro o cheiro de suas meias!

  2. Alô... oi meu amor, reservei uma suíte com jacuzzi. Está bom pra você?

  3. Amo essa sua pose de revista pornô. Faz ventilador "preu vê"... faz gatão...

  4. Amor, sabe a Silvinha, aquela sua amiga da faculdade? Ela diz que te espera as 18:00 hrs no Otto's Bar pra fecharem o negócio. Não vá se atrasar hein. Detesto gente impontual.

  5. Cada vez mais fico encantada ao ver que está ficando careca.

  6. Céu, olha ali... não é aquela sua ex-namorada. Deixe de ser ingrato homem de Deus, vá lá perguntar como ela está.

  7. Cheiro, pode se limpar ali mesmo na cortina.

  8. Como você quiser meu amor.

  9. De presente quero entradas pra a final do campeonato estadual. Pode ser amor?

  10. Então... este meia direita tá batendo um bolão mesmo né?

  11. És um Deus entre os homens!

  12. Espero que não fique chateado, mas estou sem calcinha tá?

  13. Esses gases são tão varonis e cheirosos, a-do-ro! Solta mais um vai!

  14. Está bem, deixe a tampa do vaso levantada.

  15. Esta sua barriguinha de caminhoneiro me dá um tesão enorme... Uiii!!!.

  16. Estou te achando um pouco tenso meu amor... Quer que chame a Marcinha pra relaxarmos?

  17. Ficaram bons seus sapatos assim ou quer que lustre mais?

  18. Fique ai querido, o médico disse que não pode se esforçar. Olha a sua coluna! Pode deixar que troco a roda.

  19. Hoje eu pago.

  20. Já terminei de lavar o seu carro.

  21. Mais cerveja? Claro meu amor, toma aqui ó... mais dinheiro para comprar cerveja.

  22. Mais roupa? Não meu amor, obrigado, já tenho o suficiente.

  23. Morzinho não jogue esta camiseta rasgada no lixo, ela te deixa tão sexy.

  24. Não meu amor, pra quê? Ainda estão novinhos os sapatos que me deu há três anos.

  25. Não tô muito a fim de conversar agora não. Logo depois de termos "dado uma"!

  26. Não tem ninguém em casa, vamos pra lá?

  27. Para o carro em qualquer lugar, aqui mesmo. "Tô lôca pra dar procê".

  28. Pênalti! Pênalti!... esse juiz é um fdp!

  29. Perdoe-me, você sempre tem razão.

  30. Quando chegar da farra não esqueça de me acordar para esquentar a comida tá?

  31. Que lindo! Você arrota como um verdadeiro leão... te adoro meu Simba! De novo... vai...

  32. Que sorte a sua meu docinho, sua secretária é muito linda.

  33. Que tal ficarmos a tarde inteira no rala-e-rola e a noite você sai com seus amigos?

  34. Querido, por favor, vai lá ajudar minha irmã a retirar a areia do biquíni.

  35. Sabe aquela loira li de minissaia, é minha amiga e ninguém a tira pra dançar, tadinha. Você faria este favor pra mim querido?

  36. Se for minha mãe diga que não estou, uch... velha chata.

  37. Tome mais cerveja cheiro, adoro te ver bêbado.

  38. Vida minha, que lindos são os pentelhos que deixa no sabonete.

  39. Vida, corre... corre... vão passar um especial das gatas da Playboy!

  40. Viu que golaço fez esse cara!